Uma das polémicas sobre a CE é provocada pela ICAR e a sua insistência de menção da religião cristã no preambulo.
A intenção é muito clara, plasmar no documento fundamental e refundador da Europa a sua influência, que a organização pretende retratar como simplesmente e somente benéfica.
Do lado contrário perfilam-se aqueles que não querem ouvir sequer falar de tal coisa, sobretudo por atentar contra a laicidade que devem ter todas as instituições públicas. O problema reside no facto de algumas pessoas que se postam neste lado ignorarem, de propósito ou por desconhecimento, a influência efectiva que a religião cristã teve no desenvolvimento da Europa, e isso levar a que possam ser desautorizados com consequências desagradáveis para todo o campo que luta por essa posição.
Seria a Europa aquilo que é sem a Inquisição, sem as Cruzadas, sem as guerras religiosas, sem as perseguições aos heréticos na Idade Média, sem a Reforma, sem a Contra-reforma, sem Tomás de Aquino, sem Agostinho, sem Bernardo de Clairvaux, sem o papa em Avignon, sem Lutero, Calvino, sem queimar Giordano Bruno, sem jesuítas e sem a Opus Dei? Não, não seria.
Seria melhor ou seria pior? Não sabemos. Tudo o que se possa argumentar sobre o assunto é meramente hipotético, uma vez que não podemos realizar a experiência de reviver todo o passado sem os elementos que entendessemos eliminar.
Todos sabemos que foi e é muito difícil implantar a democracia em África ou na Ásia em povos que não sofreram uma influência forte dos Europeus. Porque será que surge esta dificuldade? Porque atrás da influência da cultura europeia está efectivamente a filosofia da religião cristã que teve um papel preponderante entre os séculos III e XVI e que cimentou o princípio de que todos os Homens são iguais. Os filósofos que se seguem, desde Descartes a Nietsche,passando por Marx e Kant, usaram esta base para o desenvolvimento do seu pensamento, sem quelquer espécie de preconceito, chegando, por vezes, a conclusões que contradizem a filosofia de partida.
Em conclusão podemos dizer que a própria existência futura da CE é uma consequência da filosofia cristã. Não é, no entanto, necessário acreditar em poderes mágicos, ou continuar a sustentar uma organização multi-bilionária de crendice supersticiosa para o podermos afirmar.
A intenção é muito clara, plasmar no documento fundamental e refundador da Europa a sua influência, que a organização pretende retratar como simplesmente e somente benéfica.
Do lado contrário perfilam-se aqueles que não querem ouvir sequer falar de tal coisa, sobretudo por atentar contra a laicidade que devem ter todas as instituições públicas. O problema reside no facto de algumas pessoas que se postam neste lado ignorarem, de propósito ou por desconhecimento, a influência efectiva que a religião cristã teve no desenvolvimento da Europa, e isso levar a que possam ser desautorizados com consequências desagradáveis para todo o campo que luta por essa posição.
Seria a Europa aquilo que é sem a Inquisição, sem as Cruzadas, sem as guerras religiosas, sem as perseguições aos heréticos na Idade Média, sem a Reforma, sem a Contra-reforma, sem Tomás de Aquino, sem Agostinho, sem Bernardo de Clairvaux, sem o papa em Avignon, sem Lutero, Calvino, sem queimar Giordano Bruno, sem jesuítas e sem a Opus Dei? Não, não seria.
Seria melhor ou seria pior? Não sabemos. Tudo o que se possa argumentar sobre o assunto é meramente hipotético, uma vez que não podemos realizar a experiência de reviver todo o passado sem os elementos que entendessemos eliminar.
Todos sabemos que foi e é muito difícil implantar a democracia em África ou na Ásia em povos que não sofreram uma influência forte dos Europeus. Porque será que surge esta dificuldade? Porque atrás da influência da cultura europeia está efectivamente a filosofia da religião cristã que teve um papel preponderante entre os séculos III e XVI e que cimentou o princípio de que todos os Homens são iguais. Os filósofos que se seguem, desde Descartes a Nietsche,passando por Marx e Kant, usaram esta base para o desenvolvimento do seu pensamento, sem quelquer espécie de preconceito, chegando, por vezes, a conclusões que contradizem a filosofia de partida.
Em conclusão podemos dizer que a própria existência futura da CE é uma consequência da filosofia cristã. Não é, no entanto, necessário acreditar em poderes mágicos, ou continuar a sustentar uma organização multi-bilionária de crendice supersticiosa para o podermos afirmar.
No comments:
Post a Comment