Wednesday, September 30, 2009

Falou e não disse

O Presidente da República falou. Não percebi:
1 - Acha normal que um membro da Casa Civil se passeie com um dossier sensível e o entregue a um jornalista. É um direito de qualquer cidadão. Experimente um quadro de empresa fazer o mesmo e nem dá pela porta através da qual é projectado.
2 - Os mails do Público foram encaminhados através ou para os servidores da Presidência?
3 - Afinal Cavaco acha (somos um País de achadores) que houve ou que não houve escutas?

O que eu acho é que ele fazia bem se fosse embora, não tem mesmo jeito nenhum para o cargo.

Tuesday, September 29, 2009

Cavaquices

O Presidente da República fala hoje ao País. Não vou poder ouvir, mas se fôr como da última vez, estamos conversados. Vamos a ver o que acontece ao tabu.

Monday, September 28, 2009

Aniversário

35 anos da abortada "Manifestação da maioria silenciosa". Começo do PREC.

Será agora?

Será agora que "O Público" fecha? Esgotado o seu objectivo, e a menos que comece a trabalhar já para daqui a quatro anos, parece lógico que o grupo empresarial a que pertence opte por cortar nas despesas.
É pena, porque no início parecia um projecto muito bom e foi-o, mas como ferramenta de pressão tornou-se num meio decadente sem qualquer interesse. Para os mesmos efeitos lê-se o "Avante" ou "O Diabo".

Friday, September 25, 2009

Duarte Pio

O senhor Duarte Pio diz que nas monarquias não há casos de escutas do Chefe de Estado. Diz ainda o "pretendente ao trono de Portugal" que há uma grande cumplicidade entre os Governos e os Reis (ou Rainhas). Claro que se trata de um sofisma, uma vez que, se falarem todos como este, quem é que estará interessado no que dizem?

Questão pertinente: Como é que se pode ser pretendente a uma coisa que não existe? Poderei ser pretendente a Presidente da Câmara do Rossio e fazer disso profissão?

Cavaquices

O assessor Fernando Lima que foi aparentemente demitido, afinal continua ao serviço da Presidência da República. Mantém assim a confiança do PR. Devemos nós, Portugueses, retirar a confiança no PR, para, evidentemente e por transmissão, fazer desaparecer a referida personagem do Palácio de Belém.

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Thursday, September 24, 2009

Coligação à esquerda

A Antena 1 divulgou no noticiário das 8 h que existe um abaixo-assinado "secreto" que os jornalistas leram (??) que preconiza alguma forma de entendimento entre o PS, o BE e o PCP após as eleições se o PS não tiver maioria absoluta.
Veremos se teremos um Parlamento com maioria à esquerda e Governo à direita.
Veremos se os disparates se propagam até às presidenciais levando a que a Presidência seja ocupada por uma pessoa incapaz para o cargo.

Wednesday, September 23, 2009

"jornalistas"

Ultimamente tem havido alguns casos em que "jornalistas" são protagonistas, alegadamente no exercício das suas funções.
Um Jornalista não tem de ser amorfo, um gravador ou uma câmara de vídeo, ninguém é. Todo o observador, até as máquinas, introduz no resultado uma deformação que lhe é própria e concomitante com a sua personalidade e formação. Portanto, é absurdo pretender que um Jornalista relate factos e lhes dê alguma interpretação e faça alguma crítica como se fosse transparente, ou seja, como se a luz o atravessasse sem nenhuma distorção ou alteração.
Outra atitude, radicalmente diferente, é a dos "jornalistas" que resolvem ser actores dos próprios acontecimentos, intervindo neles de forma a modificar o seu desfecho. Tanto influenciam os restantes comparsas nas estórias em que tomam parte, como tentam e por vezes conseguem influenciar o público incauto que constitui a sua audiência.
O que é grave e despropositado é que Jornalistas defendam os "jornalistas" a todo o custo, quando estes são apanhados em falta ou alguém resolve pôr os pontos nos ii, pela simples razão de que todos têm a mesma carteira profissional. As reacções corporativas, sejam de que classe forem, conduzem sempre à degradação e descrédito da respectiva profissão.

Friday, September 18, 2009

Justiça

Dez anos depois a Brisa foi condenada pelo Tribunal de Alenquer a pagar uma indemnização aos pais de uma pessoa que morreu numa das suas auto-estradas.

Escutas

Houve em tempos um Presidente americano de seu nome Richard Nixon que se queimou com um negócio de escutas.
Mas, lá nos USA a justiça funciona, é rápida. Em Portugal não.

Monday, September 14, 2009

Provincia espanhola

Segundo Manuela Ferreira Leite, Portugal não é uma província espanhola, não queremos o TGV porque "eles" podem vir cá muito facilmente e ainda por cima as carruagens devem ter avisos em castelhano.
Se calhar é pena que D. João IV tenha aceite o trono...

Claro que o PNR concorda com a senhora.

Thursday, September 10, 2009

Observação

Observemos o comportamento dos condutores que têm um sinal religioso pendurado no retrovisor. São dos mais agressivos, eventualmente acham que os amuletos os protegem.

Tuesday, September 08, 2009

Aterrador

Manuela Ferreira Leite, que pode vir a ser primeiro-ministro disse que na Madeira não há asfixia democrática e que o Governo regional é um bom exemplo do tipo de administração PSD.

Friday, September 04, 2009

Escândalo, carne podre ao jantar

Quando as comadres gritam escândalo há que ter muito cuidado, em geral estão mais ou menos implicadas neles. O "grande" acontecimento é a demissão ou suspensão de Manuela Moura Guedes do "noticiário" da TVI. Todos acusam o PM, como se isso fosse provável no tempo eleitoral que agora decorre, em vez de procurarem os beneficiários imediatos de tal desaparecimento, além dos telespectadores em geral.
Estará a TVI interessada em sustentar o Governo? Não me parece. Tende a confundir-se amizade ou ligações políticas com negócios. A TVI, sobretudo Moniz, só está interessada nas audiências e elegeu a "Informação" como um dos métodos para as fazer subir, através da criação de escândalos sucessivos. A administração deve ter chegado à conclusão que MMG era um factor de desestabilização das audiências e decidiu.
Várias organizações, partidos e afins vieram gritar para a praça pública como se o programa ora desaparecido fosse um marco da qualidade e a sua autora uma referência na profissão. Todos são unânimes em afirmar que não, que até nem gostavam nada do produto, mas que suprimi-lo é um atentado à liberdade de expressão.
Não pode o dono de uma empresa tentar melhorar o produto que serve ao público? Pode o espaço radioeléctrico ser usado indiferentemente?


Não pode substituir-se a carne podre por outra, fresca?