Sim, muito cuidado. Nos últimos dias passaram-se três acontecimentos, aparentemente desconexos, mas que alertam para o cuidado que se deve ter em relação à ICAR:
I - A ICAR publica um documento em que se afirma como a única Igreja de Cristo, e que todas as outras religiões cristãs nem igrejas são;
II - A ICAR, através da sua Conferência Episcopal faz um ataque cerrado ao Governo Português, em termos completamente inaceitáveis;
III - Os Hospitais das Misericórdias recusam-se a particar IVG segundo a Lei Portuguesa.
O primeiro ponto não me incomodaria nada se não se tratasse de um trampolim para os outros, porque não tenhamos ilusões, nada do que politicamente a ICAR faz é por acaso, é tudo muito bem orquestrado a nível internacional (não sei o que se vai passar noutros países).
O acontecimento que refiro no segundo ponto é gravíssimo, porque se trata de um ataque aos Orgãos de Soberania do Estado Português, que é laico. O que a ICAR refere como ataques a si própria é a falta de vontade do Governo em a subsidiar, em variados aspectos e actividades, com o dinheiro de nós todos. Imagine-se que se vão diminuir os subsídios aos colégios confessionais católicos dizem eles, e muito bem, digo eu. O Estado não deve subsidiar nenhum ensino privado, quem quiser optar por ele deverá pagar do seu próprio bolso, mas o que a ICAR pretende é sobrepôr-se, usando a Concordata, não só ao ensino laico, como ao ensino das outras religiões. No fundo estão a usar o dinheiro do Estado, dos impostos, para propagarem a sua religião, o que não me parece que seja a função desse mesmo Estado.
Quanto ao terceiro ponto, se as Misericórdias fossem uma instituição privada, que não recebesse subsídios enormes do Estado e não gozasse do monpólio dos jogos de apostas e outros, eu poderia estar de acordo, mas nas condições reais em que funcionam, não deveriam poder tomar esta atitude sem que as benesses lhes fossem retiradas.
I - A ICAR publica um documento em que se afirma como a única Igreja de Cristo, e que todas as outras religiões cristãs nem igrejas são;
II - A ICAR, através da sua Conferência Episcopal faz um ataque cerrado ao Governo Português, em termos completamente inaceitáveis;
III - Os Hospitais das Misericórdias recusam-se a particar IVG segundo a Lei Portuguesa.
O primeiro ponto não me incomodaria nada se não se tratasse de um trampolim para os outros, porque não tenhamos ilusões, nada do que politicamente a ICAR faz é por acaso, é tudo muito bem orquestrado a nível internacional (não sei o que se vai passar noutros países).
O acontecimento que refiro no segundo ponto é gravíssimo, porque se trata de um ataque aos Orgãos de Soberania do Estado Português, que é laico. O que a ICAR refere como ataques a si própria é a falta de vontade do Governo em a subsidiar, em variados aspectos e actividades, com o dinheiro de nós todos. Imagine-se que se vão diminuir os subsídios aos colégios confessionais católicos dizem eles, e muito bem, digo eu. O Estado não deve subsidiar nenhum ensino privado, quem quiser optar por ele deverá pagar do seu próprio bolso, mas o que a ICAR pretende é sobrepôr-se, usando a Concordata, não só ao ensino laico, como ao ensino das outras religiões. No fundo estão a usar o dinheiro do Estado, dos impostos, para propagarem a sua religião, o que não me parece que seja a função desse mesmo Estado.
Quanto ao terceiro ponto, se as Misericórdias fossem uma instituição privada, que não recebesse subsídios enormes do Estado e não gozasse do monpólio dos jogos de apostas e outros, eu poderia estar de acordo, mas nas condições reais em que funcionam, não deveriam poder tomar esta atitude sem que as benesses lhes fossem retiradas.
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