Existe em Portugal uma profissão, por certo rendosa, que é a de comentador. A diferença entre estas pessoas e o autor destas linhas, é que ninguém me paga para dizer o que penso. Pelo contrário, eu é que pago a alguns, os da RTP para que eles digam o que pensam.
Poder-se-ia aventar que é útil que algumas pessoas elaborem sobre a actualidade de forma a esclarecerem os outros cidadãos sobre os mistérios do que vai acontecendo no quotidiano. Em geral não é isso que se passa, estando os comentadores enfeudados a interesses políticos, económicos e pessoais que os levam a distorcer os pensamentos de forma a levarem a água ao seu moínho. Por outro lado a diferença entre um comentador e um filósofo é que o segundo pensa e o primeiro tenta adivinhar o que os outros pensam. Quem é que nunca ouviu um destes senhores(as) dizer "como o sr primeiro ministro (ou outra entidade) não disse nada (ou não fez, não foi) isso quer dizer que ....".
Existem comentadores de várias categorias, como sejam os internacionais, os nacionais, os de cinema, os de futebol, que são o nec plus ultra, e muitos outros.
Uma categoria à parte é a dos comentadores de tudo. Enquanto o comum dos mortais sabe alguma coisa da sua profissão e de mais uns quantos assuntos que estudou como divertimento, estes senhores sabem tudo, política nacional, internacional, macroeconomia, microeconomia, literatura, cinema, futebol, religiões, botânica, etc... Claro que muitas vezes sai asneira ou entra mosca.
Não posso deixar de referir Marcelo Rebelo de Sousa, que é muito popular, só para recomendar que cortem a côr e o som enquanto ele fala e apreciem a qualidade do jogo fisionómico, digno de um filme do príncipio do século passado ou de um vendedor da banha da cobra empoleirado num caixote a tentar convencer as pequenas multidões que se juntavam em torno deles.
Poder-se-ia aventar que é útil que algumas pessoas elaborem sobre a actualidade de forma a esclarecerem os outros cidadãos sobre os mistérios do que vai acontecendo no quotidiano. Em geral não é isso que se passa, estando os comentadores enfeudados a interesses políticos, económicos e pessoais que os levam a distorcer os pensamentos de forma a levarem a água ao seu moínho. Por outro lado a diferença entre um comentador e um filósofo é que o segundo pensa e o primeiro tenta adivinhar o que os outros pensam. Quem é que nunca ouviu um destes senhores(as) dizer "como o sr primeiro ministro (ou outra entidade) não disse nada (ou não fez, não foi) isso quer dizer que ....".
Existem comentadores de várias categorias, como sejam os internacionais, os nacionais, os de cinema, os de futebol, que são o nec plus ultra, e muitos outros.
Uma categoria à parte é a dos comentadores de tudo. Enquanto o comum dos mortais sabe alguma coisa da sua profissão e de mais uns quantos assuntos que estudou como divertimento, estes senhores sabem tudo, política nacional, internacional, macroeconomia, microeconomia, literatura, cinema, futebol, religiões, botânica, etc... Claro que muitas vezes sai asneira ou entra mosca.
Não posso deixar de referir Marcelo Rebelo de Sousa, que é muito popular, só para recomendar que cortem a côr e o som enquanto ele fala e apreciem a qualidade do jogo fisionómico, digno de um filme do príncipio do século passado ou de um vendedor da banha da cobra empoleirado num caixote a tentar convencer as pequenas multidões que se juntavam em torno deles.
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