Friday, November 16, 2007

A ICAR e as agressões

O Correio da Manhã publica hoje uma notícia em que, resumidamente, se relata o caso de um rapaz que foi agredido pelo catequista, por alegadamente estar a espreitar as raparigas num acampamento.
O caso reveste formas muito interessantes, reveladoras do pensamento e atitude de uma série de pessoas que têm influência na estrutura da sociedade e que conduzem lamentavelmente a atraso do progresso:
1 - O catequista, em vez de explicar que violar a privacidade de outrem é um comportamento socialmente condenável, e não só em relação ao outro género, optou pela via da estalada, aliás de acordo com os ensinamentos da bíblia, mas que não são aceitáveis numa sociedade de direito;
2 - A procuradora da República achou que o catequista estava no exercício de um direito(!!!);
3 - O padre de Lamego "não sabia de nada", reprovou a atitude em geral, mas também ressalvou que por vezes é difícil manter a calma, o que aliás vem na linha do que foi defendido, salvo erro, pelo chefe do santuário de Fátima, no que diz respeito às relações conjugais.

Felizmente a Relação repôs a legalidade democrática.

Assim vai a ICAR em Portugal.


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