Há poucos dias celebrou-se, bem, a queda do Muro de Berlim, também apelidado de Muro da Vergonha. Na Assembleia da República, estranhamente, não foi possível que os partidos se concertassem numa declaração única que mostrasse a solidariedade dos Portugueses com os Alemães, que viviam divididos por motivos político-estratégicos. A Queda foi seguida pela derrocada dos regimes ditos comunistas, socialistas ou social-democratas que se estendiam desde o Oder-Neisse até à Kamchatka. Nessa altura, apenas vinte anos atrás, muitos ficaram radiantes com o fim daquelas ditaduras e com o fim de um sistema desumanizante, mas ninguém podia prever o que ia acontecer.
De facto, o "outro" sistema a que podemos chamar capitalista, depois de muitas guerras, muros e prisões arbitrárias acaba de ruir nos dois últimos anos, sem o barulho do cimento a esfarelar-se no chão, sem festa, mas com muita apreensão por parte dos cidadãos.
O sistema capitalista puro, liberal, não se aguenta porque há sempre, é humano, aqueles que pela sua ganância extrema decidem explorar os outros até aos ossos, o sistema comunista não se aguenta porque impõe aos cidadãos aquilo que os distingue dos outros animais: o pensamento.
Como diz o Povo: no meio é que está a virtude.
De facto, o "outro" sistema a que podemos chamar capitalista, depois de muitas guerras, muros e prisões arbitrárias acaba de ruir nos dois últimos anos, sem o barulho do cimento a esfarelar-se no chão, sem festa, mas com muita apreensão por parte dos cidadãos.
O sistema capitalista puro, liberal, não se aguenta porque há sempre, é humano, aqueles que pela sua ganância extrema decidem explorar os outros até aos ossos, o sistema comunista não se aguenta porque impõe aos cidadãos aquilo que os distingue dos outros animais: o pensamento.
Como diz o Povo: no meio é que está a virtude.
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